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Máscaras de panos estão sendo proibidas nos países Europeus

Na França e na Alemanha, as máscaras utilizadas devem ser de modelo cirúrgico da categoria.



Médicos explicam que item de proteção tem falhas e reforçam necessidade de estratégias combinadas para evitar a transmissão da Covid-19.


Com o aparecimento de novas variantes mais transmissíveis do coronavírus, alguns países como França, Alemanha e Áustria têm pedido para suas populações providenciarem máscaras mais eficazes para evitar a contaminação. O Alto Conselho de Saúde Pública da França, por exemplo, não recomenda mais que se use produtos artesanais: segundo o órgão, é melhor optar pelos modelos cirúrgico, médico, PFF2 (conhecida como N95 no Brasil) ou de pano industrial.


Nessa segunda (25/1), o imunologista Anthony Fauci, responsável pela resposta do governo dos Estados Unidos à pandemia, sugeriu que a população use duas máscaras ao mesmo tempo para melhorar a filtragem do ar.


Segundo o infectologista Leandro Machado, as máscaras de tecido, chamadas de não-cirúrgicas, não são tão eficientes contra o coronavírus, e foram recomendadas em um momento onde não havia a possibilidade de equipar toda a população com versões profissionais do item e, em um momento, que se contava com o distanciamento social. De acordo com ele, em um cenário onde a população já abandonou a recomendação de manter a distância e voltou às atividades normais, o uso das máscaras de pano já não é suficiente.

“Para uma variante que se transmite com maior facilidade, a máscara de pano, que já não era um equipamento ideal, se torna ainda mais obsoleta”, afirma o médico.




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